sexta-feira, 27 de maio de 2011

o amor só dura em liberdade


 Eu adoro esse texto, bom que dizer  adorei ler esse livro "ONZE MINUTOS de Paulo Coelho" , então tirei esse trecho, valem a pena vcs lerem pois a pura verdade e essa mensagem sempre vou leva comigo, em cada momento de minha vida sempre lembro dessa historia. Pois ja vi de perto quando tentará me prender contra minha vontade, o desejo e fogo da paixão foi se acabando. Não vou entra nessa particulariedade.
“…Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas. Enfim, um animal feito para voar livre e solto do céu, alegrar quem o observasse.
Um dia, uma mulher viu esse pássaro e se apaixonou por ele. Ficou olhando o seu vôo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rápido, os olhos brilhando de emoção.
Convidou-o para voar com ela, e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro.
Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo.
Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro. E sentiu inveja, inveja da capacidade de voar do pássaro.
E sentiu-se sozinha.
E pensou: “Vou montar uma armadilha. A próxima vez que o pássaro surgir, ele não mais partirá.”
O pássaro, que também estava apaixonado, voltou no dia seguinte, caiu na armadilha, e foi preso na gaiola.
Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objeto de sua paixão, e ela mostrava pra suas amigas, que comentavam:”Mas você é uma pessoa que tem tudo.”
Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: Como tinha o pássaro, e já não precisava conquistá-lo, foi perdendo o interesse.
O pássaro, sem poder voar exprimir o sentido de sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio – e a mulher já não prestava mais atenção nele, apenas na maneira como o alimentava e como cuidava de sua gaiola.
Um belo dia, o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e vivia pensando nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apenas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens.
Se ela observasse a si mesma, descobriria que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro, sua vida também perdeu o sentido.
Oxalá tivesse entendido: o amor só dura em liberdade. Mas agora era tarde demais.

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